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Abdon Barretto Filho, em semana de visita do Papa ao Brasil, escreve sobre turismo religioso

Turismo religioso
Abdon Barretto Filho*

O mercado turístico pode ser segmentado para facilitar as realizações de Diagnósticos e de Prognósticos. No caso do segmento Turismo Religioso, os estudos referentes aos impactos na Economia local estão relacionados com a oferta de bens e/ou serviços que possam ser agregados às necessidades dos visitantes. Convém salientar que os verbos transportar, visitar comer, comprar, entreter e dormir podem ser conjugados durante as pesquisas para identificar a série dos perfis dos visitantes. De uma maneira geral, os participantes do Turismo Religioso são motivados pela fé e/ou interessados nas  manifestações religiosas, a arquitetura de igrejas e museus  sacros, entre outros. Quando se deslocam dos seus locais de origens podem ser considerados como romeiros ou peregrinos ou visitantes interessados nas temáticas religiosas. O peregrino é a pessoa que, motivada por sua fé, vai ao encontro de do local sagrado e/ou ao seu líder religioso para cumprir uma promessa, um voto e/ou manifestar sua adesão ou confirmação a uma determinada fé. O turista do segmento religioso é a pessoa que se desloca sob a motivação religiosa e buscando atender outras necessidades e/ou desejos em conhecer/rever um conjunto de atrativos, como locais de interesses religiosos que podem ser combinados com locais para lazer, descanso, cultura, estudo, aperfeiçoamento profissional, entre outros. Às vezes, por falta de melhores entendimentos entre os envolvidos nas organizações das comemorações religiosas, os conceitos dos visitantes não são consensuais gerando discórdias desnecessárias. Ainda existem resistências sobre a grande importância do Turismo Religioso e das necessidades das parcerias públicas, privadas e dos organizadores, geralmente vinculadas às organizações sem fins lucrativos. De uma maneira geral, o Turismo Religioso deve seguir a orientação de ser Turismo Sustentável: economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente adequado. Entretanto, todos são consumidores de bens e/ou serviços do núcleo receptor. É óbvio que o consumo está vinculado à renda de cada um e à capacidade de consumir durante a estadia. Além disso, a infraestrutura implantada para atendê-los satisfaz suas necessidades das visitas e, muitas vezes, não procuram outros bens e/ou serviços. Algumas localidades que operam com Turismo Religioso reconhecem que alguns visitantes não são consumidores destacados no comércio local. Suas visitas são relacionadas com fatores e interesses específicos. Entretanto, contribuem na geração de emprego e renda do sistema de acolhimento. No Brasil, existem destaques como os eventos religiosos diversos, destacando-se: as procissões; as datas comemorativas; as festas dos padroeiros ou padroeiros; encontros religiosos; peregrinações; romarias, entre outros. Os locais com valores espirituais, templos religiosos, incluindo catedrais, igrejas também são atrativos. Na realidade, o Turismo Religioso está cada vez mais presente no mundo contemporâneo influenciado pela globalização econômica, avanços tecnológicos, desregulamentações dos mercados e da sustentabilidade ambiental. O Turismo Religioso também pode contribuir no promoção e divulgação da localidade, do destino turístico, podendo ampliar o fluxo de visitantes, sem esquecer seu  aspecto fundamental no City Marketing. O Turismo Religioso, através dos investimentos para sua realização, gera emprego e renda, principalmente quando são organizados eventos capazes de atraírem visitantes regionais, nacionais e/ou internacionais. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.


* Diretor da Rede Plaza de Hotéis e professor de Turismo da PUCRS


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2024-04-19 20:47:07 - 1713559627
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