O cenário para os produtores de aço é de crise. A avaliação foi feita pelo presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, em palestra na quarta-feira, dia 12, no Plaza São Rafael Hotel e Centro de Eventos, em Porto Alegre, em reunião da Associação do Aço do Rio Grande do Sul (AARS). “Vivemos um momento de dificuldade devido à desindustrialização”, disse. Ele declarou que as usinas siderúrgicas do país estão operando com a utilização de 69% de sua capacidade instalada de produção, quando deveriam estar com índice acima de 80%. “A indústria de transformação saiu de uma participação de 23% no PIB para 13%.” Na opinião de Lopes, é preciso desonerar o setor. O vice-presidente da associação, Adelar Santarem, apontou outro gargalo para a indústria: a falta de qualificação da mão de obra. “Precisamos de trabalhadores de ensino médio”, disse. O diretor-presidente e CEO da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, ressaltou que não é apenas um segmento que é afetado com a crise na indústria. “O problema afeta toda a cadeia”, concluiu.
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