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Dirigente da hotelaria nacional escreve sobre ABIH CLAMA: LIBERDADE CONTROLADA

Regis Nogueira de Azevedo
Vice-Presidente da ABIH/RS

Os hotéis independentes no Brasil estão sofrendo a concorrência de hotéis com bandeiras internacionais, com a construção de condo-hotéis, prejudicando um setor organizado, numa concorrência predatória para a classe e empresarial brasileira. A construção de condo-hotéis com bandeiras internacionais, demonstra a influencia das empresas multinacionais nas negociações do ramo de hotelaria que com poder estrutural distorcem o mercado organizado de hospedagem, em prejuízo das empresas brasileiras.
Dentro deste contexto de influência e de poder econômico nas suas estruturas, visando apenas os interesses de grupos do mercado financeiro especulativo brasileiro, fazendo naturalmente prevalecer os seus interesses.
O mercado de hotelaria que vem da época quando a família real chegou o Brasil em 1808, passa a ser dominado por grandes aglomerados sem medida, varrendo a concorrência que se vê constrangida, por não existir reserva de mercado, criando embaraço para os tradicionais hoteleiros.
Pregamos a reserva de mercado no setor hoteleiro, a construção de novos hotéis com bandeiras internacionais ou nacionais deve ter o apoio das entidades ligadas ao turismo brasileiro, para resguardar os efeitos danosos que estão causando ao setor. Onde não existe espaço para novas unidades hoteleiras, a construção de novos hotéis não têm parâmetro e existe apenas a intenção de destruir e levar a hotelaria organizada ao caos.
Somos hoteleiros com muito orgulho, construímos os nossos hotéis pedra por pedra, com sacrifício e confiança, cumprindo as leis de mercado fazendo a nossa parte, cumprindo a função social, recolhendo impostos e fazendo o engrandecimento da nossa pátria, não podemos ser enxotados da maneira que estamos sendo, não podemos deixar que pessoas de outras nações e continentes venham tirar o espaço tão batalhado muitas vezes com prejuízos que tivemos que absorver, buscando o remédio através de redes bancárias, pagando juros altos, empregando gente e colaborando de todas as formas contra o desemprego.
A proteção da hotelaria tem que ter uma mudança drástica na política brasileira, com diretrizes e controles, na proteção de setores organizados como a hotelaria, não podemos permitir estes verdadeiros “cartéis” na economia nacional, pois, trata-se de uma violação da propriedade hoteleira, sem uma concorrência justa, empresas com bandeiras estrangeiras desregulam o mercado, afetam a economia e trazem o desemprego.
A falta de visão e de estratégia, não estão protegendo o conceito de empresa hoteleira nacional, a reserva de mercado neste setor tem que existir, com o crescimento de investimentos no mercado de hospedagem, através dos chamados condo-hotéis, com empreendimento com estrutura operacional hoteleira e com unidades adquiridas por investidores autônomos, hoje correspondendo a mais da metade dos apartamentos disponíveis no mercado brasileiro.
A Comissão de Valores Mobiliários CVM, que é a responsável para regular o mercado mobiliário, tem notificado os chamados condo-hotéis, pois está configurada a captação irregular de poupança popular, isto é um começo. Necessitamos de mais medidas para proteção da hotelaria brasileira, fiscalizar e regularizar os órgãos financiadores para proteção de mercado se faz exigência urgente e necessária.
O aporte de captação de dinheiro do povo para construção de condo-hotéis, sendo que o comprador ou investidor não tem nenhuma ingerência sobre a atividade, a falta de regulamentação a falta de uma lei clara eliminando estas atividades vai custar caro para economia brasileira. Os condo-hotéis, são um modelo de pirâmide, ferindo a estabilidade a segurança do segmento.
Os grandes monopólios, com a concorrência entre hoteleiros, onde somente os mais fortes certamente vão prevalecer, quebrando e incorporando os demais, estes grupos que são “cartéis trustes e holdings” e estão unidos nos seus interesses próprios, mas, no fundo são contra o consumidor final. No Brasil a formação de cartéis e trustes foi proibida por lei, mas estes setores continuam formando cartéis para dominar o mercado.
A concentração, com as coalizões, resulta na barganha de seus interesses, fazendo prevalecer o seu ponto de vista, impondo um mercado regulatório com ganhos em escala, concentrando em lugares que venham a ter as vantagens que lhes convém, que afetam os interesses fundamentais do setor hoteleiro.
A liberdade controlada no mundo corporativo, por culpa do modelo de gestão dos nossos governos, tem que ser fiscalizada e aperfeiçoada, sobre os oportunistas que estão espalhados como condo-hotéis, prestando uma desorganização no setor hospedeiro, do qual não podemos ficar em atitude passiva.
Os verdadeiros hoteleiros do Brasil têm que lutar pelos nossos direitos, pelo direito de nossas coisas, pela liberdade vigiada para que grandes hotéis com bandeiras internacionais, disfarçados com outras nomenclaturas, não venham atingir o mercado turístico nacional.
O código de ética mundial para o turismo, no artigo 9º parágrafo 5º “as empresas multinacionais do setor turístico, fator insubstituível de solidariedade no desenvolvimento e dinamismo nos intercâmbios internacionais, não abusarão da posição dominante que podem ocupar”.

Assessoria de Comunicação Social da Rede Plaza de Hotéis, Resorts & SPAs


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