A passagem de 350 mil turistas pelo Rio Grande do Sul durante a Copa trouxe ao Estado aproximadamente R$ 1 bilhão. De acordo com dados do governo, o gasto médio de cada visitante foi ao redor de R$ 3 mil, incluindo despesas com hospedagem, alimentação e transporte interno. Para o governador Tarso Genro, o evento na Capital mostrou que o Rio Grande do Sul está preparado para mega manifestações públicas.

Do total de turistas, 160 mil eram estrangeiros. Eles garantiram que o estádio Beira-Rio recebesse público médio de 42,9 mil torcedores em cada um dos cinco jogos. Para atender aos estrangeiros, Tarso lembrou que houve a formação em idiomas de 2 mil policiais da Brigada Militar (BM). “Cumprimos todas as exigências da Fifa, a preparação da comunidade foi exemplar, os impactos no nosso comércio foram extraordinários e tivemos bons espetáculos de futebol que ficarão marcados na memória de todos”, destacou.

Para o secretário do Turismo, Márcio Cabral, a realização da Copa no Estado superou as expectativas. “Foi um grande sucesso. O maior evento da nossa história. Se não foi a melhor sede, foi uma das melhores”, salientou. Os números apresentados sustentam o otimismo. No período, a ocupação hoteleira girou ao redor de 80% num raio de 200 quilômetros da Capital. O comércio de serviços teve um acréscimo de 50% na demanda e os de turismo, de 40%. Conforme a porta-voz do governo para a Copa do Mundo, a secretária da Assessoria Superior do governador, Mari Peruzzo, o evento significou a abertura para novos negócios.

O reforço de policiamento que garantiu a segurança também foi destacado. Cerca de 3,5 mil policiais militares trabalharam no Mundial, sendo 2.092 deles deslocados do Interior. Outros cerca de 700 policiais civis estiveram envolvidos nas ações. O comandante-geral da BM, coronel Fábio Duarte, disse que a Copa foi a prova de que a segurança nos estádios pode ser privada. Um projeto de lei está sendo formulado na Casa Civil para tirar a responsabilidade da BM. Outro legado destacado foi o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) para interligar os órgãos de segurança.

Fonte: Governo do Estado