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Hotelaria rejeita aumento do mínimo regional do RS e teme crise na operação de hotéis de pequeno e médio portes

Hotelaria contra aumento do mínimo regional

Representantes de entidades empresariais, incluindo proprietários de meios de hospedagem, aguardam descontentes para os próximos dias o reajuste do salário mínimo regional, fixado em 9,6% a partir de 1º de fevereiro. O Sindihotel faz uma análise em relação ao aumento do índice e suas consequências para o setor. Isto porque a redução de demanda pode comprometer a operação de hotéis de pequeno e médio portes, representados pela entidade, em todas as regiões turísticas gaúchas. O Presidente do Sindihotel, Manuel Suarez, salienta que a folha de pagamento, associada aos encargos, são custos fixos, e a receita variável. “A ocupação dos meios de hospedagem oscila e vem registrando queda devido a atual situação econômica do país. Isto deve comprometer o faturamento e a rentabilidade destes estabelecimentos”, diz ele.
Segundo o dirigente, o piso regional (incluindo o da hotelaria) teve um aumento de 16%, contra 7,1% da inflação, em 2015. “Ou seja, os percentuais propostos pelas centrais sindicais e acatados pelo Governo acabam onerando ainda mais a operação dos pequenos hotéis”, acrescenta Suarez.
No setor de hospedagem, ressalta o presidente, existem peculiaridades na composição dos salários dos funcionários, incluindo adicionais noturnos, insalubridade e estimativa de gorjetas. O empregador ainda precisa arcar com INSS, FGTS, férias, 13º salário e descanso semanal remunerado. Estes valores sofrem aumento proporcional quando o salário é reajustado, desestimulando também o plano de cargos e salários das empresas, que passa a ser dependente dos valores impostos pela interferência estatal.
No setor de serviços existem aproximadamente 500 mil empresas e 1,5 milhão de funcionários, o que representa três deles para cada estabelecimento. “A grande maioria dos meios de hospedagem de pequeno porte tem dificuldade em cumprir com o pagamento do piso regional. Com isto, alguns encargos acessórios ficam a descoberto, possibilitando futuras ações trabalhistas não previstas na operação normal dos hotéis familiares”, avalia Suarez.
Na visão da entidade, é preciso levar em consideração e respeitar as características locais das regiões gaúchas e a capacidade de pagamento. Alguns estabelecimentos situados em cidades do interior sobrevivem graças às atividades industriais, outras empresariais, ou de serviços. E a negociação, infelizmente, é para todos. Por estas razões, o Sindihotel defende a negociação direta e justa entre o sindicato patronal e o laboral. “As partes interessadas conhecem a categoria, suas características e necessidades, sendo desnecessário o apadrinhamento governamental nas relações de trabalho”, finaliza o presidente.


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2024-04-18 15:51:14 - 1713455474
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