Santo Amaro Antiga é tema de exposição no Plaza Caldas da Imperatriz

O Plaza Caldas a Imperatriz realizará no período de 8 a 31 de julho a exposição de Pinturas “Santo Amaro Antiga” do artista Sebastião da Cruz. A mostra fará parte da programação de aniversário da cidade. As pinturas são em acrílico, estilo naïf, inspiradas em fotografias e gravuras históricas da localidade de Santo Amaro da Imperatriz, entre os anos de 1855 a 2013. O público poderá prestigiar a iniciativa entre 15 e 18h.

Sebastião da Cruz

Em suas telas, Sebastião da Cruz, leva os visitantes a fazerem um passeio no tempo, desde o Arraial de Sant’Ana, Santo Amaro do Cubatão, Cambirela e Santo Amaro da Imperatriz, e também as denominações das Caldas do Cubatão e Caldas da Imperatriz. Em sua visita às Caldas do Cubatão, em 1845, Dom Pedro II e a Imperatriz Tereza Cristina destinaram uma quantia em dinheiro para a construção de uma casa ou hospital de banhos. Essa construção é mostrada na coleção “Santo Amaro Antiga”, juntamente com a belíssima igreja inaugurada em 1911; o casarão dos anos de 1920, do político mais influente de Santo Amaro do Cubatão, José Chrysóstomo Kherig; a freguesia de Santo Amaro do Cubatão dos anos de 1920; o Hotel das Caldas do Cubatão de 1927; as visitas episcopais do bispo ao distrito; a figueira no caminho das Caldas, ainda, hoje, existente; a casa do entreposto comercial da família Mansur Elias, que supria os colonos da serra catarinense; o Grupo Escolar Nereu Ramos, recém-inaugurado, na década de 1940; os pioneiros da Banda de Música fundada em 1944; o político João Marcolino Costa realizando comícios para a emancipação do distrito; o desfile das escolas no dia sete de setembro de 1958; o povo em caminhada nas posses dos prefeitos; a maior cheia do Rio Cubatão Sul, nos dias 2 e 3 de março de 1960; o centro de Santo Amaro e as procissões religiosas dos anos de 1960; o hospital São Francisco de Assis; o dia que nevou nas montanhas de Santo Amaro da Imperatriz e região, e outras telas.

O artista plástico, Sebastião da Cruz, iniciou a pintura das telas dessa coleção em 2009, já tendo completado mais de vinte quadros. Suas obras ficam expostas, permanentemente, em sua residência, em espaço próprio, à Servidão Pedro Simão da Cruz, 11, Centro, e, também têm sido expostas em escolas, shoppings, e, agora no Plaza Caldas da Imperatriz.

O que é arte naïf?

A arte naïf é um conceito que designa artistas autodidatas que desenvolvem uma linguagem pessoal e original de expressão. Começou a chamar a atenção do mercado de arte desde que Henri Rousseau expôs no Salão dos Independentes em 1866, e desde então vem recebendo atenção crítica e ganhando novos apreciadores. Geralmente a arte naïf é descrita como espontânea, informal, poética, popular e criativa, e geralmente mantém algum contato com fontes eru ditas e folclóricas. Suas características gerais são encontráveis em vários estilos históricos.