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VITÓRIO GHENO APRESENTA NOVO ESTILO DO PLAZA GRILL

Artista Plástico Vitório Gheno decora o novo ambiente do restaurante
O Plaza Grill & Restaurante do Hotel Plaza São Rafael reabriu esta semana com charme, estilo e simplicidade, mantendo a proposta do almoço executivo oferecido no 514 Lobby Bar. Todo remodelado, com ambiente clean, decoração do consagrado artista plástico Vitório Gheno, o local oferece alternativas como grelhados, salmão, congrio, frango, filé mignon, contrafilé e picanha. O 514 Lobby Bar continuará servindo o jantar e manterá os serviços de alimentação 24 horas.
Almoço executivo:
– Bufê de Pratos Quentes
– Bufê de Saladas
– Bufê de Sobremesas
Preços:
– Segunda a sexta: R$ 15,00
– Sábado e domingo: R$ 18,00
– Com grelhados: + R$ 5,00
– Bufê de Sobremesas: R$ 4,00.
Horário: 12h às 14h30min.

QUEM É VITÓRIO GHENO, o artista que decorou o Plaza Grill & Restaurante

Artista plástico, ilustrador, antiquário, decorador de interiores, designer de mobiliário, publicitário…Vitório Gheno é conhecido por seu traço firme e leve e suas cores vibrantes. Já criou milhares de obras de arte utilizando as mais variadas técnicas, como óleo, aquarela, nanquim, guache, litografia, acrílico, bico de pena, ponta seca, sanguínea, pastel, carvão…Suas obras estão espalhadas por vários países do mundo como Inglaterra, Portugal, Espanha, França, Holanda, Japão, Estados Unidos e inúmeras cidades do Brasil.

Com 7 anos de idade, já desenhava. Neto e bisneto de italianos, estudou no colégio italiano Dante Alighieri em Porto Alegre, onde teve o primeiro contato com livros italianos de arte. Era a época das histórias em quadrinhos. GLOBO JUVENIL e SUPLEMENTO JUVENIL eram jornais de tiras que apresentavam somente este tipo de narrativa ilustrada. Vitório ficava fascinado com a anatomia humana das ilustrações criadas por Alex Raymond em FLASH GORDON e JIM DAS SELVAS e outras ilustrações fascinantes de Harold Foster em O PRINCÍPE VALENTE e de Milton Caniff em TERRY E OS PIRATAS.

Inicia sua vida profissional muito cedo, como ilustrador. Com 13 anos passa a estudar à noite nos colégios Anchieta e Rosário e trabalhar ao dia na Livraria e Editora Globo, onde foi o ilustrador preferido do grande mestre das artes gráficas, o alemão Ernest Zeuner. Lá cresceu e conviveu entre os ”mais velhos e ilustres” como João Fahrion, Edgard Koetz, João Faria Vianna, Érico Veríssimo, Nelson Boeira, Mário Quintana, Carlos Petrucci, Carlos Scliar, entre outros. Aprendeu todas as artes gráficas: litografia, xilografia, gravura em metal, etc e ilustrou revistas e livros da Globo. Foi capista de muitos livros. Criou capas para obras de escritores como Érico Veríssimo, Mário Quintana e George Orwell em A REVOLUÇÃO DOS BICHOS, por exemplo. MISTÉRIO MAGAZINE, COLEÇÃO AMARELA e REVISTA DO GLOBO, foram revistas que ilustrou durante quase 8 anos. Era profundo conhecedor da magia e sedução da “Rua da Praia” daquela época. Tudo lhe era familiar. Leu todos os livros produzidos pela Editora Globo.

Com pouco mais de 20 anos, estava em Buenos Aires onde era servido pelo carro presidencial. No último ano da 2ª Guerra Mundial, viajou para a Argentina com a autorização do então Ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra. As opções profissionais se ampliaram. De 1945 a 1947, trabalhou em criação e arte final em agências de publicidade e propaganda como a Proventas e a Grant e em várias editoras de renome. Ilustrou muitos livros para as Editoras Peuser e Kraft e as revistas ATLÂNTIDA e PARATI para a Editora Atlântida, bem como as revistas STAMPA e MARIBEL para a Editora Sopema. Algumas revistas são publicadas até hoje. Recebeu o Prêmio do Salão Nobre da Escola de Artes de Buenos Aires

De Buenos Aires, volta a Porto Alegre no fim da década de 40 e começa a trabalhar no Jornal Correio do Povo. Além do trabalho de ilustrador, atua também como artista plástico. As aquarelas de Vitório Gheno já são famosas em Porto Alegre, nesta época. Inaugura a primeira galeria sob sua direção chamada Galeria de Arte do Correio do Povo, com uma exposição sua. Começa a expor individualmente. Permanece 3 anos.

Foi co-fundador juntamente com Honório Nardin, João Faria Vianna, Edgard Koetz e Carlos Scliar, entre outros, da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa em Porto Alegre. Foi co-fundador com outros artistas plásticos do Clube de Cinema em Porto Alegre. Frequentou a Escola de Belas Artes em Porto Alegre. Integrou a coletiva de artistas gaúchos em Salvador e em Belo Horizonte.

De 1951 a 1952, estuda e trabalha em Paris. Foi uma época de muito aprendizado. Convive entre expoentes como Jean-Paul Sartre, Braque, Christian Berard, junto com escritores e artistas brasileiros que viajaram para lá no pós-guerra como Iberê Camargo, Danúbio Gonçalves, Carlos Scliar, Flávio Alcaraz Gomes, Cândido Portinari, Antônio Bandeira, Glauco Rodrigues, José Moraes, Justino Martins, Rubem Braga, entre outros. De Paris, foi correspondente de moda, colaborando com ilustrações para as revistas cariocas Rio Magazine, Rio e Sombra e para a Revista do Globo em Porto Alegre. Realizou desenhos e esboços de moda e de ballet junto ao BALLET DO MARQUÊS DE CUEVAS em Paris.

Apenas cinco horas depois de voltar ao Brasil, já estava contratado no Rio de Janeiro como diretor de arte fianl e criação na agência de propaganda McCann Ericson do Brasil, uma das maiores agências americanas do mundo. Nesta época tornou-se amigo pessoal de Adolpho Bloch, dono das Gráficas Bloch, entre outras empresas. Na McCann, Vitório foi o responsável pelo estudo e criação do lay-out da primeira Revista MANCHETE, lançada em 1952. Foi colaborador da Revista durante os 4 anos seguintes. Nesta época viajava muito para trabalhar na filial da McCann em São Paulo. Eram suas as contas da AIR FRANCE, ESSO DO BRASIL e COCA-COLA, entre outras. Com brilhante passagem pela propaganda, cria um de seus anúncios mais sugestivos – OS 2000 ANOS DE PARIS – para a campanha publicitária da Air France.

Na então capital da República, nascem as primeiras noções concretas de decoração de interiores, quando começou a criar as primeiras peças de mobiliário, ocasião em que conviveu com o grande artista mobiliário, JOAQUIM TENRREIRO, português radicado no Rio. Vitório passa a criar, a partir daí, todo o mobiliário para os projetos de decoração que assina, tanto na área de hotelaria como particular. Especializa-se em HOTELARIA, onde atua até hoje.

Realizou mostra individual na Associação Brasileira de Imprensa (ABI) no Rio de Janeiro. Além da revista Manchete, colaborou com as revistas O CRUZEIRO, RIO, SOMBRA , RIO MAGAZINE e os jornais CORREIO DA MANHÃ e ÚlTIMA HORA, durante os 4 anos que permaneceu no Rio.

De volta a Porto Alegre em torno de 1956 onde passa a morar e trabalhar definitivamente, projeta e decora a primeira loja de venda de passagens da VARIG, na esquina da Rua da Praia com a Av. Borges de Medeiros. Foi também diretor de criação e arte final do Departamento de Arte e Propaganda da VARIG em Porto Alegre durante quase 10 anos.Cria cardápios de bordo e propaganda para as linhas internacionais e nacionais da Empresa, cujos originais encontram-se no MUSEU DA VARIG em Porto Alegre Também trabalhou em criação e arte final nas agências STANDARD PROPAGANDA e MPM, em Porto Alegre.

Desde adolescente, Vitório era contumaz pesquisador de antiguidades. Esse interesse antigo e a atividade de colecionador, leva-o a trabalhar como antiquário em estabelecimento comercial próprio na Rua 24 de outubro, bairro Moinhos de Vento, por 30 anos. Originalmente a loja foi inaugurada para vender os móveis da FORMA INTERNACIONAL. Vitório foi representante exclusivo da FORMA durante os primeiros quatro anos de sua loja, no fim dos anos 50 e início dos anos 60.

Nas últimas quatro décadas, viajou várias vezes para a Europa a estudo e trabalho. Decorou inúmeros hotéis de luxo no Brasil, entre eles vários hotéis da Tropical Hotels Brasil (antiga Rede Tropical de Hotéis) e os da Rede Plaza. São mais de 40 anos de experiência em hotéis sem nunca abandonar as artes plásticas. Além da decoração de hotéis propriamente dita, Vitório realiza assessoria na decoração de hotéis. Entre os muitos hotéis decorados no Brasil,estão os seguintes:

Tropical Grande Hotel e Termas de Araxá – Minas Gerais
Tropical Hotel de Manaus – AM
Tropical Hotel da Bahia – Salvador – BA
Tropical Hotel das Cataratas – Foz do Iguaçu – PR
Tropical Hotel Planalto – São Paulo – SP
Hotel Plaza São Raphael em Porto Alegre – RS
Hotel Plaza de Itapema – Itapema – SC
Hotel Plaza Hering – Blumenau – SC
Hotel Plaza Caldas da Imperatriz – Caldas da Imperatriz/SC
Hotel Crisul – Criciúma /SC
Hotel dos Açores – Camboriú /SC
Hotel Laje de Pedra – Canela /RS
City Hotel – Porto Alegre/RS
Grande Hotel Máster – Grupo Hisdralit – Porto Alegre/RS
Holliday Inn – Porto Alegre /RS
Hotel Nacional – Brasília/DF

Além dos hotéis, decorou várias residências particulares, escritórios, shoppings, centros profissionais, fundações, institutos, hospitais, agências, lojas, clubes como o Jóquei Clube do Rio Grande do Sul e o Porto Alegre Country Club e as diretorias de bancos como a do City Bank, antigo Banco Lar Brasileiro e antigo Banco Nacional do Comércio em Porto Alegre, da década de 60 a década de 90, sempre criando o mobiliário especialmente para todos os seus projetos de decoração. Na metade da década de 60, funda a Galeria Mondrian no Instituto dos Arquitetos do Brasil e em 1975, abre outra galeria, desta vez no Hotel Plaza São Raphael, hotel que também decorou, com o nome de Galeria Guignard. No seu antiquário e loja na Rua 24 de outubro, também funcionou permanentemente uma galeria de arte. Incentivou e influenciou o Artesanato Mobiliário de Torres/RS, criando peças de mobiliário para a execução do artesanato local, nas décadas de 60 e 70. Até hoje nota-se a influência de Vitório Gheno no mobiliário da região bem como nas artes plásticas do Rio Grande do Sul.

www.vitoriogheno.art.br


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2024-05-17 08:51:05 - 1715935865
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