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ARTIGO: CONSUMO SUSTENTÁVEL NO BRASIL POLUIDOR

Abdon Barretto Filho*

Nunca será cansativo discutir o futuro do planeta. Entre várias abordagens, os estudos referentes aos aspectos do meio ambiente exigem sensibilizações  de todos. Se as ações exploratórias dos recursos naturais continuarem, em um século não estarão disponíveis fontes de água potável, reservas de ar puro, nem terras para agricultura em quantidade suficiente para a preservação da vida. A humanidade está ameaçada. O aquecimento global  é catastrófico e chegou antes do previsto. Os cientistas esperavam os efeitos para daqui a 40 anos e ainda não identificaram como reverter os efeitos do aquecimento global. Os habitantes do planeta azul devem adaptar-se às mudanças climáticas, protegendo-se dos furacões, secas, inundações e incêndios florestais. É óbvio que outras ações devem ser realizadas para que a vida humana não desapareça. Pequenas ações decorrentes de uma alfabetização ecológica devem ser praticadas.
Atualmente, mesmo com quase metade da população mundial vivendo abaixo da linha da pobreza, já se consome 20% dos recursos naturais que a Terra não consegue renovar.
Considerando-se o excessivo consumo da economia norte-americana, seriam necessários mais três  planetas iguais ao nosso para garantir bens e serviços, água, energia e alimentos para todo o mundo. Logo, nem os norte-americanos poderão continuar com o mesmo modelo, nem a população mundial poderá adotá-lo. A única saída é todos adotarmos padrões de produção e de consumo sustentáveis. Para os países ricos é indispensável buscar novas fontes de energia menos poluidoras, diminuir a produção de lixo e reciclar o máximo possível, além de analisar sobre quais bens e serviços são necessários na busca da economia do bem-estar.
Quanto aos países em desenvolvimento, que têm direitos e buscam o desenvolvimento econômico, devem evitar as repetições dos modelos predatórios e buscando  alternativas de novas gerações de riquezas, sem destruir florestas, rios, lagos e/ou mares. Segundo pesquisas publicadas, o Brasil ocupa o 16% lugar entre os países que mais emitem gás carbônico para gerar energia. Mas se forem considerados também os gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, é o quarto maior poluidor da Terra com  5,4% (percentual referente das emissões de gases totais do efeito estufa), logo depois dos Estados Unidos com 15,8%, China com 11,9% e Indonésia com 7,4%. Abaixo do nosso país encontram-se Rússia com 4,8%, Índia com 4,5%, Japão com 3,2%, Alemanha com 2,5%, Malásia com 2,1% e o Canadá com 1,8%. Mas, sejamos otimistas. Sempre.
Os esforços do mundo acadêmico, principalmente eliminando a ignorância sobre os problemas com o meio ambiente, as organizações do terceiro setor, muitas empresas, alguns políticos e a imprensa estão alcançando alguns objetivos com a nova geração. Hoje, mais do que nunca, o consumidor consciente tem um papel fundamental. Para alcançarmos uma sociedade globalizada, mais justa e sustentável, é indispensável a melhoria contínua da forma do consumo de cada  recurso natural e do comprometimento das organizações com a responsabilidade ambiental, também. São reflexões.
Podem ser úteis. Pensem nisso..

*Economista e diretor da Rede Plaza de Hotéis
abdon@via-rs.com.br


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2024-04-27 18:31:36 - 1714242696
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