O consumo de aço no Rio Grande do Sul cresceu 30% no ano passado em comparação a 2009. Esse percentual representou embarque de 1.312.856 toneladas de aços laminados planos, segundo balanço divulgado esta semana em café da manhã no Plaza São Rafael Hotel e Centro de Eventos, em Porto Alegre, pela Associação do Aço do Rio Grande do Sul. Segundo o presidente da AARS, José Antônio Fernandes Martins, o aumento da demanda de aço ocorreu em função da recuperação da economia, motivada pelas medidas do governo federal diante da crise internacional. Como exemplo, citou a desoneração do IPI, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES e a redução da taxa de juros, no mesmo período.
Para esse ano, os prognósticos são bastante otimistas. A projeção é de um aumento no consumo do aço no Rio Grande do Sul em torno de 100 mil toneladas, um aumento de 7% sobre o ano passado. Caso haja um arrefecimento da economia motivada pelas medidas do governo federal para conter a inflação, Martins estima repetir o desempenho de 2010. O setor reivindica medidas que atenuem o valor do real e defende o aumento da competitividade dos manufaturados brasileiros no comércio internacional, sob pena desse segmento se desindustrializar. “O governo precisa rever esse cenário, caso contrário seremos um exportador de commodities”, disse.
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