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GERDAU PARTICIPA DE EVENTO DE GESTÃO PÚBLICA NO PLAZA SÃO RAFAEL

O empresário Jorge Gerdau Johannpeter participou da abertura do primeiro Fórum Permanente de Gestão Pública, realizado terça-feira, dia 30 de novembro, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, uma promoção das entidades Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado (Fecomércio/RS), Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas no Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) e o Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), no qual Gerdau é presidente. Na ocasião, o empresário destacou a importância de cada município gaúcho investir na melhoria da gestão para ter mais eficiência e produtividade. “Temos uma mina de ouro sob os nossos pés. Precisamos melhorar a gestão. Com uma carga tributária de 40% sobre a produção só resolveremos os problemas sociais de nosso país se gerenciarmos melhor nossos recursos escassos”, salientou no encontro. “O potencial de recursos economizados é enorme”, enfatizou.
Entre os exemplos de sucesso no setor público e organizações sem fins lucrativos destacados pelo presidente do PGQP estão o caso da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, que otimizou a utilização da sala de cirurgia com processos de gestão e aumentou o aproveitamento da sala de 50% para 80%, aumentando o número de pessoas atendidas e de vidas salvas nos procedimentos médicos. No Tribunal de Justiça, antes da implantação do modelo de gestão pela Qualidade, 64% das pessoas não sabiam o resultado da causa quando saiam do julgamento. Hoje, saem sem esta informação apenas 7%. No Instituto de Identificação, uma carteira de identidade demorava 10 dias para ficar pronta. Hoje, demora, no máximo, 3 dias. A Junta Comercial de Porto Alegre, passou a emitir uma certidão em no máximo 4 dias. Antes de melhorar seu sistema de gestão, demorava mais de 90 dias nesse processo. A Fepagro aumentou a sua capacidade de produção de 75 toneladas para 43 mil toneladas. “Não há limite na busca da eficiência. Precisamos identificar quais são os problemas no processo e desenvolvermos ações corretivas na busca por melhorias contínuas”, defendeu Gerdau. 
Como presidente de honra do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau ainda apresentou exemplos nacionais durante o evento. “Em Minas Gerais, o governo Aécio Neves tem evoluído a passos largos. Com 1 milhão e 600 reais de investimento em tecnologia de gestão, já economizaram mais de 3 bilhões e 700 milhões com aumento de receita e redução de despesas a partir da melhoria da gestão pública no Estado de Minas Gerais. Para isso, foi necessário muito disciplina e metas ousadas”, complementou. No Rio Grande do Sul, Gerdau destacou o trabalho desenvolvido pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) na implantação e orientação na melhoria de gestão em 40 municípios gaúchos. “O setor público deveria implantar de forma obrigatória em todos os segmentos a metodologia de gestão pela Qualidade. No México, por exemplo, o presidente Fox implantou melhorias com gerenciamento pela qualidade remunerando melhor aquelas unidades e organismos que conquistassem a certificação ISO. Encontrou uma maneira de exercer o trabalho de reconhecimento e incentivo da iniciativa privada nos organismos públicos”, esclareceu.
O presidente do PGQP também falou sobre o trabalho desenvolvido pelo Exército Nacional, iniciado em Rosário do Sul, no Rio Grande do Sul, que hoje é referência e modelo para todas as unidades do Exército Brasileiro. “Atualmente, todas as unidades fazem seu relatório de gestão e avaliação, com os mesmos critérios utilizados pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade. O setor público precisa acompanhar esses exemplos de melhoria da gestão, eficiência e produtividade. No momento em que esse tema for abordado com seriedade e disciplina, não haverá limites para novos recursos para o país”, concluiu Gerdau.
Conforme o presidente da Fecomércio-RS Flavio Roberto Sabbadini, o objetivo da criação do Fórum foi auxiliar os gestores municipais a melhorar a performance administrativa de suas cidades, encontrando caminhos para corrigir eventuais deficiências e melhor atender às demandas de nossas comunidades. “Não existe uma receita pronta e acabada de qualificação da gestão pública que possa ser simplesmente aplicada em todos os municípios. As soluções dependem da criatividade de cada administrador público, em boa parte dos casos”, disse Sabbadini.
Durante o evento, foi apresentado um estudo que avalia a eficiência dos municípios gaúchos. O estudo revela que quanto à representatividade da arrecadação própria nas receitas brutas, a média do estado do Rio Grande do Sul (19,15%) encontra-se acima da média nacional (13,21%). A força do turismo faz com que Xangri-lá (65,21%) lidere a lista das cidades com maior arrecadação, e Jaboticaba (5,4%) a daqueles com menor arrecadação. Segundo a agregação por mesorregiões considerada pelo IBGE, dentre os dez municípios que mais arrecadam relativamente à sua receita total, sete pertencem à Região Metropolitana de Porto Alegre – Xangri-lá, Cidreira, Arroio do Sal, Porto Alegre, São Leopoldo, Capão da Canoa e Torres. Entre os dez municípios que arrecadam menos, todos pertencem à Região Noroeste Rio-Grandense, com exceção de Dom Feliciano, que está localizado na Região Metropolitana.
TRÊS INDICADORES FORAM USADOS NO ESTUDO – O estudo tomou como parâmetro as definições utilizadas pela Secretaria do Tesouro Nacional, utilizando três indicadores: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), produzido pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento); o IDESE (Índice de Desenvolvimento Socioeconômico), produzido pela FEE; e o Índice de Gini e que varia de zero a um, é um indicador da igualdade ou desigualdade de uma determinada distribuição (renda, serviços educacionais ou de saúde, por exemplo). Quando o índice é igual a zero, significa que existe uma situação teórica de igualdade. Quando igual a um, supõe-se que ocorre uma situação de máxima desigualdade. Portanto, na medida em que se aproxima de um significa que uma dada distribuição está se concentrando.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) abrange um conjunto de indicadores sociais e econômicos (índices de renda, de educação e de saúde), visando mensurar o grau de desenvolvimento dos municípios brasileiros. Seu valor varia de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo da unidade, mais desenvolvido é considerado o município. A avaliação feita pela Fecomércio-RS mostra que, no que tange à capacidade de investimento, dois municípios que estão entre os dez que mais investem relativamente à sua receita total – Santa Cecília do Sul (27,40%) e Capão Bonito do Sul (26,60%) – estão também presentes na lista dos dez que menos gastam com pessoal e encargos. Quatro municípios dos que mais têm capacidade de investimento pertencem à região Noroeste (Tio Hugo, Jacuizinho, Santa Cecília do Sul e Almirante Tamandaré do Sul). Porém, é nessa mesma região que se encontram cinco dos dez municípios onde esse percentual é menor (Pontão, Giruá, Ciríaco, Nonoai e São Paulo das Missões).
DESENVOLVIMENTO HUMANO É MELHOR NO ESTADO – Dentre os municípios que apresentaram o maior Índice de Desenvolvimento Humano, cinco deles pertencem à região Nordeste (Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Veranópolis e Farroupilha), três à Região Metropolitana (Porto Alegre, Ivoti e Nova Petrópolis), e os restantes às regiões Noroeste (Selbach) e Centro-Ocidental (Santa Maria).
Como ocorre com o índice de Gini, no que tange ao IDH, o Rio Grande do Sul apresentou um melhor resultado do que a média brasileira (0,814 contra 0,766). Porém, somente 17,38% dos municípios que têm mais de 20.000 habitantes apresentaram o seu IDH-M maior do que a média estadual. Já os municípios mais populosos tiveram um maior percentual (38,71%).
As três entidades que promoveram o estudo têm adotado estratégias que viabilizem soluções para aprimorar a gestão pública. Conforme Luiz Ildebrando Pierry, coordenador executivo do PGQP, está sendo desenvolvido um programa de melhoria da gestão pública através da implantação da Qualidade Total. A meta até o final do ano são 100 prefeituras, e até 2006, 300 municípios implantando o modelo de gestão pela qualidade, buscando melhores resultados.


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2024-04-27 04:17:55 - 1714191475
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