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Venha fazer turismo religioso em Salvador

O Cristianismo e o Candomblé fazem parte do sincretismo religioso da Bahia, vindos de Portugal e de nações africanas

A Bahia é cheia de encantos. Seu turismo se justifica por diferentes, motivos, sejam suas lindas praias, seu povo encantador e sua gastronomia de dar água na boca. Porém, algo que é bem forte no estado, e especialmente em sua capital, Salvador, é a religião. A cada ano, milhares de brasileiros e turistas que vêm do exterior visitam os terreiros de Salvador para receber as graças do babalorixá. Este sincretismo religioso veio da fusão de duas crenças: o Cristianismo, que predominava entre os Portugueses, e o Candomblé, predominante entre as nações africanas – que enviaram escravos para o Brasil).

Turismo religioso

A famosa Igreja de Nosso Senhor do Bonfim é um dos melhores exemplos de como este sincretismo existe até hoje. Anualmente, os fiéis se unem para adorar tanto os Deuses africanos como os santos cristãos. E para quem não tem ideia da dimensão deste evento, ele só é menor que o Carnaval. No segundo domingo após o Dia de Reis (6 de janeiro) ocorre o ritual da lavagem da escadaria da Igreja do Bonfim.  São 8 quilômetros de procissão até a ladeira do Bonfim. Com início às 10h, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, 500 mulheres, usando o tradicional vestido de baiana, caminham em direção ao Bonfim. Na igreja, elas usam água e lavanda para lavar os degraus, entoando hinos de candomblé.

Mas este não é o único evento de turismo religioso na Bahia. Todas as 13 zonas turísticas do Estado têm um pouco a oferecer quando o assunto é religião. Falando de Salvador, a capital possui mais de 300 igrejas seculares. Costuma-se dizer que lá, há uma igreja diferente para ser visitada em cada dia do ano. Já pensou? Bonfim, São Francisco, Conceição da Praia, Rosário dos Pretos e Catedral Basílica são alguns exemplos de templos católicos mais visitados por turistas.

Turismo religioso

A Igreja do Bonfim é conhecida pela fé que os baianos nutrem pelo Senhor do Bonfim. Dentro da Igreja, na Sala dos Milagres, são deixadas fotos e réplicas de partes do corpo humano, pelos devotos, em agradecimento a alguma cura, após as promessas e pedidos. É de lá que vêm aquelas famosas fitinhas que quase todo mundo que visita a Bahia traz de lembrança. Quem nunca amarrou uma delas ao punho, fez três nós e três pedidos? A crença é a de que quando a fita arrebenta, é porque os pedidos foram atendidos. Você conhece alguém que conseguiu aguentar com ela no braço até o fim?

Já no Terreiro de Jesus (Centro Histórico), encontra-se a Igreja de São Francisco, considerada uma das mais ricas e belas do País. Na sua construção, foram utilizados materiais diversos, da pedra lioz ao ouro, para revestir interiores. A fachada barroca é de 1723, como também os painéis de azulejos portugueses. Na sacristia estão reunidos 18 painéis a óleo, sobre a vida de São Francisco. A capital é repleta de terreiros de candomblé e umbanda e conta também com muitos centros espíritas. Outro grande símbolo religioso para os baianos é Irmã Dulce – conhecida como o Anjo Bom da Bahia.

A religiosa baiana iniciou obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados, quando tinha apenas 13 anos. Ao se tornar freira fundou, no Largo de Roma, em Salvador, o Hospital Santo Antônio, onde atualmente funcionam as Obras Sociais de Irmã Dulce – OSID. Falecida em 1992, por problemas respiratórios, Irmã Dulce foi beatificada em 2011, após reconhecimento, por parte do Vaticano, de um milagre atribuído a ela.

O Candomblé tem nos Orixás – guardiões dos elementos da natureza ou ancestrais africanos divinizados – sua maior expressão. Na Bahia, o Candomblé é praticado também nos diversos Terreiros da cidade. Calcula-se que existam mais de 2 mil (o que significa ter muito mais terreiros do que igrejas). Entre os mais conhecidos destacam-se: Terreiro da casa Branca do engenho Velho (o mais antigo do Brasil), o Ilê Axé Opô Afonjá, o do Gantois, o Bate Folha, Bel D’Oxum, Olga de Alaketu, Pilão de Prata, Ilê Axê Ibá Ogun e Ajunssun. Nos cultos do Candomblé, cada Orixá tem seu dia, sua cor, sua dança, seus instrumentos, comidas e saudações. Quer saber mais?

Exu

Dia da semana: segunda-feira
Cores: vermelho e preto
Domínios: caminhos, cruzamentos, alto das montanhas
Oferendas: padê, inhame com dendê, piquiri

 

Logun-Edé

Dias da semana: quinta-feira e sábado

Cores: azul turquesa e amarelo ouro
Domínios: margens dos rios, várzeas, cachoeiras, cursos de água, florestas e matas
Oferendas: papa de milho com coco, milho cozido com feijão fradinho, ipetê, papa de coco

 

Nanã

Dia da semana: terça-feira e sábado
Cores: branco, preto, roxo e azul
Domínios: lama, pântanos, lodo do fundo dos rios e mares
Oferendas: feijão fradinho, milho branco, arroz, acaçá e pipoca

 

Obaluayê-Omolú

Dia da semana: segunda-feira
Cores: preto, branco e vermelho
Domínios: terra, árvores, cemitérios, estradas abandonadas, universo das doenças
Oferendas: pipoca, sarapatel, cuscuz, inhame

 

Odé-Oxossi

Dia da semana: quinta-feira
Cores: azul turquesa e verde
Domínios: florestas, matas e terras virgens
Oferendas: aprecia muito o milho cozido

 

Tem viagem programada para a Bahia? Prepare-se para este turismo religioso e entenda um pouco mais sobre a cultura deste estado fascinante.


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2024-04-30 00:32:07 - 1714437127
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