Aruanãs, Cascudo-zebra, Peixes-anuais e Lagostas filtradoras são algumas das espécies.
Você sabe o que são peixes ornamentais? E você sabia que algumas espécies são proibidas no Brasil? Peixe ornamental ou peixe de aquário é a designação dada no ramo de aquariofilia às espécies de peixes que são selecionadas pela exuberância das suas cores, formas e pela facilidade de manutenção em cativeiro. A criação de peixes é uma atividade bastante antiga, sendo, inclusive, anterior à era cristã. Os primeiros relatos escritos sobre esta atividade datam do ano 475 a.C.. Neles, são descritos os processos adotados para a criação de carpas (Cyprynus carpio) e principalmente, do peixe japonês ou kinguio (Caracius auratus) em represas. Naquela época, já havia a criação de espécies de peixes para fins de ornamentação.
Os peixes eram capturados jovens, mantidos em recipientes de porcelana. Posteriormente, os processos de reprodução em cativeiro foram dominados e os piscicultores passaram a desenvolver novas variedades dessas espécies. As novas variedades surgiram por meio de cruzamentos dirigidos, nos quais eram usados exemplares que, em virtude de uma mutação, possuíam alguma característica peculiar que os distinguiam dos exemplares selvagens, como a cor, a forma do corpo e o número ou formato das nadadeiras.
Os mais presentes nas casas brasileiras são os aquários repletos de peixes de água doce e as espécies que vivem neste tipo de água são divididas em famílias, sendo as principais delas:
– Caracídeos: Uma família de peixes onívoros. São pequenos e calmos e estão entre os mais conhecidos no aquarismo pelas cores variadas e belas, pela resistência, facilidade de manejo e por viverem em grandes cardumes.
– Poecilídeos: São peixes ovovivíparos originários da América. Resistentes, eles se reproduzem facilmente em cativeiro, são calmos e gostam de viver em cardume.
– Ciclídeos: Estão entre os peixes ornamentais mais conhecidos. Eles são nativos da África e das Américas, principalmente, da América do Sul. Têm um comportamento muito variado: enquanto alguns aceitam a convivência apenas com exemplares da mesma espécie, outros aceitam viver com espécies diferentes de peixes.
– Ciprinídeos: Carpas, Kinguios, Botias, Labeos e Barbos, entre outros, são peixes originários da Ásia e Europa. Eles foram os primeiros a serem domesticados pelo homem. Algumas espécies como as Botias, certas variedades de Carpas e os Kinguios atingem elevado valor no mercado, enquanto outras como o Paulistinha, o Barbo Ouro e o Conchonio estão entre os peixes ornamentais de valor mais modesto.
– Anabantídeos: Os anabantídeos também são peixes que vêm da Ásia, mas sua característica principal é um sistema auxiliar de respiração, o labirinto, por isso também são conhecidos como labirintídeos. Esse órgão é um conjunto de pregas sob os opérculos e que servem para captar o ar atmosférico, pois são peixes que vivem em águas com pouco oxigênio. Seus representantes mais conhecidos são o Beta, o Beijador e a Colisa.
As principais espécies proibidas de peixes ornamentais no Brasil são:
Aruanãs (água doce)
Cascudo-zebra e outros semelhantes (Hypancistrus sp. – água doce)
Peixes-anuais ou Killifishes nativos(água doce)
Lagostas filtradoras (água doce)
Lagostim vermelho (água doce – exótica)
Neon Goby (marinho)
Gramma (marinho)
Também se deve estar atento à origem das chamadas “rochas vivas”: Muitas lojas oferecem pedaços de corais e rochas de origem ilegal, com inúmeros organismos incrustados. A coleta, a venda, o transporte e a manutenção desse material não é permitido. O cultivo e a criação de nenhuma das espécies incrustadas é proibido, mas é necessário autorização do IBAMA desde a coleta das matrizes.
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Fonte: nutricon.ind.br/
ibama.gov.br/
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