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Uma boa dica de verão: observação de pássaros no Plaza Caldas da Imperatriz Resort & SPA

O verão está aí. As praias lotam, o litoral fica congestionado. Mas nem tudo é só mar, sol, biquinis, banhos. Há boas opções na Serra – turismo de caminhadas, lazer ao ar livre, matas, florestas, animais, aves, plantas e tantas outras coisas. Tem gente que adora estas coisas. Uma dica legal também é o turismo de observação de aves – Birdwatching -, uma das atividades que está crescendo mundialmente. A observação e o estudo de aves são feitos ao olho nu ou através de um dispositivo visual de realce como os binóculos. Para a observação de aves, o fator auditivo é fundamental, pois muitas espécies são mais facilmente identificadas por seu canto que visualmente.
A maioria dos praticantes deste lazer a realiza por razões recreacionais ou sociais, ao contrário dos ornitologistas que buscam esta prática com a finalidade de catalogação formal e científica. Dentro deste contexto a Rede Plaza de Hotéis está possibilitando este atividade no Resort & Spa Caldas da Imperatriz em Santo Amaro da Imperatriz, em Santo Amaro da Imperatriz, a 38 quilômetros de Florianópolis.
  
 Caldas da Imperatriz

A Mata Atlântica constitui um importante centro de endemismo para diversos grupos de seres vivos. Na amostra de 127 espécies de árvores da Mata Atlântica estudadas, 65,3% foram consideradas endêmicas deste bioma, ou seja, são peculiares desta região. Das 183 espécies de anfíbios existentes no Sudeste do Brasil, 168 são endêmicas da Mata Atlântica, enquanto que dentre as 150 espécies de répteis do Sudeste, 71% ocorrem apenas nesta faixa. Mesmo num grupo de notório poder de dispersão como as aves, o número de espécies endêmicas, chega a 199 espécies ou 12% do total existente no país e 29% do total da Mata Atlântica.

Informações: www.plazahoteis.com.br/ ou 0800-70-75-292

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Confira aqui as dicas de um especialista no setor:

Observação de Aves

Sérgio de Almeida – São Carlos-SP

“O que agrada aos olhos faz bem ao coração.”

Às vezes, é inusitado e até mesmo intrigante ver pessoas no campo, em rios ou matas, por horas a fio, atentas às aves, insetos, plantas e tudo mais, relativo à natureza. Ora permanecem escondidas, ora se deslocam daqui para lá e de lá para cá. Outras vezes, em silêncio, ficam imóveis demoradamente, parecendo estar dissolvidas no ambiente.
Quando inquiridas sobre tal comportamento dizem estar observando aves.

Para que serve um observador de aves?

Muitas das pessoas que se dedicam a tal atividade o fazem em busca de um passatempo, impulsionadas pelo gosto aventureiro de sentirem-se próximas à natureza, enquanto exercitam a sua capacidade intelectiva. É um hobby tão saudável quanto outros, influindo positivamente no balanceamento físico e emocional almejado por tanta gente. Em outros, a atividade já é parte de estudo e trabalho formal, justificando-se por si mesma.

De qualquer forma, na observação de aves o indivíduo tem a oportunidade de ser expectador e cúmplice do grande espetáculo da natureza, sentindo o desenrolar da vida em toda a sua espontaneidade e plenitude. Nessa tarefa, muitos já conseguiram oferecer importantes subsídios à sua comunidade e à Ciência.

Um efeito colateral dessa atividade é a compreensão da natureza como um todo, favorecendo o desabrochar do desejo de preservação ambiental nos participantes. Dessa maneira, eles se tornam elementos indispensáveis na luta pela nossa própria sobrevivência como espécie. Só por isso já é válida a existência de um observador de aves.

Onde observar

Para iniciar-se na observação de aves não é necessário ir à Amazônia ou ao Pantanal. Uma série de boas observações podem ser feitas na própria região do interessado. Talvez no seu próprio jardim e até na árvore do vizinho.
Ver um pardal beliscando um cacho de sementes ou um beija-flor caçando insetos fornece bastante material para a reflexão.

Requisitos para ser um bom observador

O mais importante para ser um bom observador de aves é ter os olhos e ouvidos preparados, movidos pela curiosidade, embasados pelo raciocínio lógico, boa memória e um mínimo de conhecimento inicial.
Depois, o progresso na atividade será coisa natural.
Em pouco tempo o principiante já terá uma grande lista de aves «capturadas», além da relativa familiaridade com insetos, vegetais, relevo, etc. O envolvimento é natural, conforme se aprende a inter-relação dos elementos do meio com o significado da ave no conjunto. Dessa maneira observar ave deixa de ser apenas a confecção de listas e decoração de nomes científicos, embora isto deva ser parte da atividade.

Horário

As melhores horas são as primeiras da manhã e as últimas da tarde para as aves de hábitos diurnos. Nesses momentos elas procuram alimentos. Nas horas mais quentes preferem ficar abrigadas entre as folhagens.
Material necessário para uma boa observação:

-binóculos 8×50 (aumento de 8 vezes)

Os binóculos de maior aproximação tornam difícil localizar o movimento da ave além de serem muito pesados. As tiras devem ser as mais curtas possíveis.

-Caderneta de anotações

Devem conter registros detalhados e fidedignos. Talvez, não se possa repetir a coleta de dados e aqueles conseguidos precisem ser resgatados muitos anos depois, quando a memória os esqueceu. Então, uma simples leitura os trazem à lembrança. É importante poder confiar nos registros!

Nas anotações devem constar: data, horário da observação e o nome da ave.
Se o animal for desconhecido, uma breve descrição com a ajuda de um esboço tornará mais eficiente a pesquisa, quando se retornar da excursão.

De início o que se consegue é apenas o seguinte: o tamanho e o jeito da ave.

Às vezes, nem se percebe se ela tem olhos ou tarsos, por exemplo. Com o tempo a cor da íris e se penas ou escamas recobrem os tarsos serão observações corriqueiras.

Da mesma forma é a descrição das atividades do animal. No princípio sabe-se apenas se ele está empoleirado, nada ou anda no chão, por exemplo.
Depois será comum questionar-se sobre o que a ave está fazendo na região naquele horário e naquela época do ano, qual a natureza do local de pouso e qual a função na cadeia alimentar. Até o tipo de fezes, substâncias regurgitadas, pegadas e fragmentos de penas serão importantes.

O estudo e o tempo de dedicação levam, naturalmente, ao progresso do nível de detalhamento e à maturidade do conhecimento.

Os guias de campo

Para identificar aves existem os guias de campo. É bastante prático o livro «Aves Brasileiras» de D. Frish. Pode ser usado também «South Americ an Land Birds», de J. S. Dunning. Conforme o estado brasileiro há guias regionais, o que facilita muito o trabalho.

Roupas e calçados

As roupas e calçados devem ser adequados ao local de observação. As roupas não devem chamar a atenção das aves pelo contraste que produzem contra o campo usual que as mesmas têm do observador.

Os calçados devem dar proteção a picadas de cobras e animais peçonhentos.

Os recursos:

A fotografia e o vídeo

A fotografia com teleobjetivas é um excelente «hobby» que já deu projeção a muitos observadores. Alguns são hoje profissionais desta área. Detalhes que não se percam ao vivo são registrados quando a imagem está no papel ou no «slide». Aves quase nunca vistas são tornadas populares através desses recursos. O mesmo ocorre com a imagem filmada em vídeo.

É inegável o grande número de documentários sobre a natureza produzidos no exterior e exibidos pelas nossas redes de televisão. Hoje, parece mais viável fazer documentários nossos. Quantas imagens inacessíveis à maioria dos observadores poderiam ser colhidas e distribuídas? Há quem se mostre cético, mas uma boa imagem, bem editada, não tem fronteiras geográficas! E a televisão vive de imagens! Quem melhor para levar a efeito um projeto destes que um bom observador de aves?

A gravação sonora

Para tornar o trabalho de observação mais eficiente, é necessário também estar familiarizado com o som emitido pelas aves. Na maior parte das vezes os animais não são vistos, mas através do som pode-se considerar a espécie como presente no local.

O canto das aves pode ser transformado em sílabas inteligíveis ao observador e registrado na caderneta.

A imitação do canto

Aprender a imitar o canto do macho ajuda a construir momentos inesquecíveis. É interessante observar a valentia na defesa do seu território. Quando ouve a imitação feita pelo observador fica desesperado: procura aqui e ali. Chega mesmo a poucos metros, coisa que sem esse recurso nunca faria.

Resultados ainda melhores podem ser obtidos através da gravação do canto.
Existe aparelhagem própria com microfone e captador parabólico de som.
Quando ouve o seu próprio canto há pouco gravado, a ave, geralmente, voa até o gravador ou próximo a ele, com intenso desejo de competição, quando, então, é mais fácil observá-la em todos os detalhes.

Quando vários observadores trabalham juntos, um arquivo de gravações é um excelente material de pesquisa.

A região e o tipo de ave

De maneira geral, o local está vinculado ao tipo de ave que se deseja observar. De início, é interessante um grande número de espécies para estimular o iniciante, sendo mais encontradiças em campos e matas próximos a rios e lagos. Cada região tem suas espécies mais representativas. Nas zonas de transição, entre dois meios, encontram-se espécies comuns a ambas.

A movimentação

Durante a observação pode ser necessário o movimento do observador para encontrar melhor ângulo de visão. Quando isso ocorrer deve-se fazê-lo vagarosamente em zigue-zague, caminhando para os lados e nunca diretamente. Muito menos é aconselhável aparecer de súbito por trás de um esconderijo. É melhor estar com o obstáculo às costas e a ave à frente. A prática ensina o momento certo para se movimentar.

Enquanto não se atinge a distância de segurança que a ave delimita para si mesma, somente um susto a fará alçar vôo.

O posto de observação

Também é possível fazer a observação a partir de um local pré- estabelecido.

As proximidades de uma fonte de água é o ideal. Uma pequena tenda da altura de uma pessoa em pé serve de esconderijo. Dessa maneira, as aves podem ficar mais à vontade e mais perto do observador, facilitando-lhe o trabalho.

Cevar o local de observação também ajuda. Há pessoas que montam um esquema de atração de aves com a instalação de caixas que servem de abrigo e ninho, além dos comedouros e bebedouros (ver AO nº39,pág.6).

Cuidados especiais para com a segurança pessoal devem ser redobrados quando o posto de observação for no alto das árvores.

A captura das aves

Observações mais criteriosas e com objetivos bem definidos são feitas através da captura das aves com redes. São colhidos dados como: espécie, idade, peso, tamanho, etc. Também é feito anilhamento para controle.

Nos casos de anilhamento é necessário estabelecer contato com o CEMAVE (Centro de Estudos de Migrações de Aves – fone 061- 2333251), que é o órgão do governo controlador dos métodos de identificação de aves em território brasileiro. O uso de redes somente é permitido com autorização.

Cuidados básicos

Chamam a atenção fundamentalmente os cuidados para com a própria segurança e a preservação do local visitado.

Mesmo em pequenas excursões, principalmente se estiverem presentes crianças, adolescentes ou pessoas inexperientes, é muito importante o soro antiofídico no estojo de primeiros- socorros, com a indicação e quantidades adequadas. Igualmente o acondicionamento e prazo de validade não devem ser negligenciados.
Além disso, é conveniente alertar os principiantes para não mexerem em ninhos construídos em alturas que dificultem a visão do conteúdo. Da mesma forma não devem movimentar troncos caídos e nem colocar a mão em aberturas dos troncos das árvores. Tudo isso evita acidentes por picadas de cobras, aranhas e escorpiões.

Se houver lixo, colocá-lo em sacos próprios para trazê-los ao retornar da excursão. Se precisar usar fogo, deve-se cuidar em apagá-lo totalmente.
Como diz o ditado: atrás de você só devem ficar pegadas.

A prudência aconselha a não sair sozinho para fazer observações de aves em locais distantes.

Um grupo de observadores de aves

A observação de aves tem a possibilidade de ser mais interessante se puder ser feita por um grupo de pessoas com um ou mais líderes. Dessa maneira, em reuniões periódicas, objetivos são propostos. Pode ser escolhido nome para o grupo, ave-símbolo e até filiação a outro grupo de maior envergadura. Realizam-se excursões para observação com ou sem fotografia, filmagem ou gravação de som. Pronto! O amadurecimento do grupo já está a caminho!

Além do importante envolvimento social, são estimulantes as trocas de idéias e até as pequenas competições que naturalmente surgem. Pode haver compra de livros, jornais, e formação de biblioteca.

Se houver crianças pré-adolescentes, obter-se-ão elementos a mais para a continuidade do trabalho.

Dependendo do grupo, a comunidade terá um recurso de inestimável valor na defesa do seu patrimônio natural, através do exercício do espírito crítico. Haverá um conjunto de pessoas ligadas à consciência universal de preservação ambiental, agindo localmente e sem a manipulação de ecoideologistas.


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2024-05-17 09:29:49 - 1715938189
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