Os belos “Dendezeiros” do Bahia Plaza Hotel

Quem nunca ouviu falar em azeite de dendê? Pois para alguns baianos (ou quem conhece o azeite) há dias em que só o Dendê salva!

A planta não teve origem na Bahia, como muitos pensam, ela foi trazida do oeste da África no século XVII e fornece o ingrediente especial de muitas receitas.

Hoje em dia, no Estado da Bahia, em qualquer mercadinho de esquina é possível encontrar o famoso Azeite de Dendê. Para quem vai ao Estado comer moqueca na beira da praia, caruru, vatapá ou acarajé sempre tem um gosto mais do que especial. Ele tem um sabor inconfundível, apaixonante. E o melhor: o cheiro que fica nos pratos dá a cara da Bahia.

O Dendezeiro
Dendezeiro (Elaeis guineensis), também conhecido como palmeira-de-dendé, coqueiro-de-dendê, palmeira-de-óleo-africana, palma-de-guiné, palma, dendém (em Angola) e palmeira-dendém, pode chegar a 15 metros de altura. Seus frutos são de cor alaranjada, e a semente ocupa totalmente o fruto. Seu rendimento é muito grande: produz dez vezes mais óleo que a soja, quatro vezes mais que o amendoim e duas vezes mais que o coco. Da amêndoa do fruto se extrai, também, um óleo usado em cosmética e na fabricação do chocolate.
Mas, além dos óleos, o dendezeiro também fornece matéria-prima (palha de dendê) para móveis e artesanatos belíssimos, como as luminárias que enfeitam os jardins do Bahia Plaza Hotel em Camaçari, na Costa dos Coqueiros, proximidades de Salvador.

Os dendezeiros no deck ao lado do Tortugas Bar do Bahia Plaza Hotel e nos jardins do Hotel, localizado perto de Salvador.

Tem curiosidade em saber como o fruto se transforma em óleo?
A gente conta o passo a passo:
1 – Colheita. O cacho é retirado do dendezeiro e deve ser debulhado (retirada dos frutos) em menos de 48 horas, com a retirada dos espinhos.
2 – Prensagem. Os frutos maduros são macerados para a extração da polpa.
3 e 4 – Lavagem. A polpa é separada das fibras presentes no fruto. A gordura que sobra é separada em duas partes: a flor do dendê e um óleo vermelho mais fino que flutua sobre o bambá (pasta alaranjada e densa que fica no fundo do recipiente). Essa gordura se transforma no óleo.