A Festa da Nacional da Música reuniu diferentes nome da música brasileira
Em sua 13ª edição, a Festa Nacional da Música, realizada entre os dias 12 e 25 de outubro, se destacou pelo clima de confraternização entre artistas de diferentes estilos. Os grupos CPM22 e Sorriso Maroto, as cantoras Joelma e Bruna Karla (gospel), os cantores Amado Batista e Délcio Tavares, o produtor musical Eduardo Pepato, o apresentador de TV Serginho Groisman e o diretor da Central Globo de Programação Amauri Soares foram alguns dos homenageados da edição.
Do rock ao samba, do funk ao forró, do rap ao sertanejo e da MPB à música clássica, a última noite foi marcada com a canção de um dos maiores nomes da música pop do Brasil: Lulu Santos, interpretada por uma banda improvisada, formada por diferentes músicos. Um público animado lotou o Salão do Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael e se despediu de mais uma edição do evento. A noite final foi conduzida pelo jornalista Gustavo Victorino, um dos coordenadores da festa, e contou com mais de 15 apresentações. Nomes como The Fevers, Sérgio Loroza, Eduardo Lages, Padre Antonio Maria, Thiago Arancam, Mestre Robinson Miguel, Detonautas, Gabriel, O Pensador, Frank Aguiar, Matheus & Fabiano, 14 Bis, Flávio Venturini, Sá, Tuta Guedes, Sandamí, Lulli Chiaro, Fresno e Daniel Del Sarto subiram ao palco na noite do encerramento.
Como estamos vivendo na era digital, toda a festa foi transmitida ao vivo pelo Facebook, com tradução para a linguagem de sinais. Na edição deste ano, a festa ganhou as ruas da Capital, em uma programação aberta ao público e especialmente voltada a artistas regionais e locais.
Conheça a história da festa
A atual Festa Nacional da Música nasceu com outro nome: chamava-se Festa do Disco. Durante 15 anos, nas décadas de 1970 e 1980, reuniu grandes nomes da Música Popular Brasileira, em Porto Alegre, na sede da Sogipa. A partir de 1981, em Canela. Ficou mais de uma década sem acontecer e, desde 2005, passou a se chamar Festa Nacional da Música. Hoje, completando 12 anos de retomada, está consolidada como o maior encontro musical da América Latina. Apesar da modernização, a essência permaneceu a mesma. Um evento sem rótulos, que congrega todos os gêneros da música para discutir temas ligados à música e ao mercado fonográfico.
Nos últimos anos seu conceito se ampliou e, hoje, além de referência para artistas e gravadoras, promove uma maior aproximação entre esses artistas e o público, com uma programação chamada Cidade da Música. O maior encontro da MPB se diferencia de outras propostas e se tornou agenda aguardada, todos os anos, por centenas de músicos, produtores, jornalistas, divulgadores, técnicos e executivos envolvidos diretamente na criação e difusão de todos os segmentos da música brasileira.
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