Em evento realizado nesta terça-feira, dia 29 de outubro, no Plaza São Rafael Hotel e Centro de Eventos, a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (SERGS) e a Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) debateram “As Hidrovias do RS – SOS Rio Gravataí”. Na oportunidade, foi discutida a baixa utilização das hidrovias do Estado, o que contribui para a elevação do custo dos fretes e prejudica a competitividade dos produtos gaúchos nos mercados nacional e externo. O foco principal do evento foi a análise da situação do rio Gravataí, devido à falta de dragagem do trecho de apenas 1,9 km entre a BR 116 e a sua foz, em cujas margens estão instalados terminais de empresas dos setores de fertilizantes, derivados de petróleo (como a Refap), materiais de construção e de outros segmentos.
A interrupção da dragagem compromete a utilização da hidrovia, pelo baixo calado, podendo redundar, a curto e médio prazos, em fator limitador inclusive para o abastecimento de GLP e de óleo diesel com baixo teor de enxofre (S – 10). Igualmente, representa um grave risco à segurança da navegação e uma ameaça ambiental.
O encontro teve abertura do presidente da SERGS, engenheiro Hilário Pires, seguindo-se apresentação do presidente da ABTP, Wilen Manteli, abordando o tema “Resgate do Rio Gravataí” e do engenheiro Francisco Bragança, da UFRGS – IPH, sobre “A Importância da Dragagem na Foz do Rio Gravataí”.
Maiores informações podem ser obtidas com a SERGS – tel.: (51) 3224.6133 ou e-mail sergs@sergs.com.br e com a ABTP – tels.: (51) 3022.3676/3061.9676 ou e-mail abtp.sul@terra.com.br