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Ex-governador gaúcho, Germano Rigotto, fala sobre os rumos da economia brasileira no Plaza São Rafael Hotel

O ex-governador Germano Rigotto disse, na abertura do 26º Congresso Nacional de Executivos de Finanças (CONEF-2015), esta semana, no Centro de Eventos Plaza São Rafael, em Porto Alegre, que a falta de responsabilidade fiscal dos executivos nas três esferas de governo foi um dos motivos para aprofundar a crise financeira em que se encontra o país. Para Rigotto, a sociedade deve exercer pressão política sobre o Congresso Nacional para que sejam efetuadas as reformas necessárias para que a nação avance.
O Conef 2015 reuniu lideranças políticas que exerceram funções no setor público e que hoje possuem fortes vínculos com a iniciativa privada. A proposta foi discutir questões que possam traçar diretrizes para o Estado e o país. Em uma palestra de pouco mais de 30 minutos, o ex-governador fez uma breve retrospectiva de seu governo à frente do Piratini e relacionou série de fatores que fragilizaram a economia gaúcha. “Peguei um Estado fechado para investimentos e tive que inverter essa situação”, referindo-se ao período em que ocorreu a federalização da dívida dos Estados e os primórdios da Lei de Responsabilidade fiscal, que segundo ele, estancou uma sangria de recursos que fez com que o RS se endividasse praticamente sem limites. “A Lei foi fundamental para que houvesse um barramento dos gastos e a estabilização do Plano Real”, recordou. Rigotto também disse que o sistema político brasileiro é distorcido e se mostra avesso à reformas no financiamento de campanha e também no modelo eleitoral e partidário. “Temos 28 partidos representados no Congresso, 34 siglas legalizadas e outros 60 legendas buscando regularização. Isso mostra a dificuldade em encontrar um caminho político para resolver a crise econômica”, ressaltou.
O economista Aod Cunha, que integrou a equipe de governo de Rigotto e foi secretário da Fazenda entre 2007 e 2010 no governo Yeda Crusius, disse que os maiores desafios de uma agenda de longo prazo para o Rio Grande do Sul incluem o problema estrutural, que, por sua gravidade, não pode ser resolvida apenas com o ajuste de receitas e despesas.
“O contrato social dos gestores públicos precisa ser resolvido. Não basta aumentar impostos e cortar cargos, pois o problema está na forma como essas despesas são contratadas”, esclarece. Aod entende que é preciso aumentar a produtividade para melhorar a qualidade de nossos produtos e também investir em educação. Ele também disse que é preciso que os governos façam investimentos em infraestrutura e também promover a abertura comercial do país para parceiros internacionais. “Todas essas ações dependem mais de um diagnóstico de ação política do que técnica”, destaca.
O economista sugeriu que o país carece de um ajuste fiscal imediato, para abrir caminho para as reformas que possam garantir gestões com gasto público sustentável. Disse que a alteração demográfica do país para os próximos anos exigirá alterações nas políticas públicas relacionadas com a tríade saúde, educação e previdência.

Assessoria de Comunicação Social da Rede Plaza de Hotéis, Resorts & SPAs


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