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Conselheiro do Plaza escreve artigo sobre Convention Bureau e Destination Marketing Organization

Do Convenion Bureau para Destination Marketing Organization

Abdon Barretto Filho
Diretor de Turismo da Setur

Com a globalização, os exemplos sobre o desenvolvimento do fenômeno do Turismo podem ajudar toda a cadeia produtiva a definir estratégias, táticas e operações. São milhões de viagens que são realizadas motivadas pelos negócios, participações em eventos, buscas de produtos turísticos diversos e, é óbvio, visitas aos familiares por “n” motivos.
A Organização Mundial do Turismo – OMT (com sede em Madri-Espanha) e Órgãos Oficiais de Turismo de alguns países, estados/províncias, cidades, realizam estudos e diagnósticos, apresentando os resultados e apontando novos caminhos.
Muitas frustrações existem para os profissionais do setor que, muitas vezes, não conseguem implantar seus projetos por falta de compreensão de uma série de lideranças políticas que deveriam entender a importância do Turismo como gerador de emprego, renda, arrecadação de imposto e melhoria da autoestima do núcleo receptor.
Trabalhar com o Turismo envolve o Planejamento e Estruturação da Oferta Turística, com Produtos Turísticos Qualificados, destacando-se os melhores aspectos geográficos, históricos, culturais e dos equipamentos e serviços colocados à disposição do mercado turístico: na região, Estado, País, mundo.
Após a estruturação e a delimitação com a qualificação do Produto Turístico, são indispensáveis: a Promoção, a Divulgação e a Distribuição, principalmente através da rede mundial dos computadores, grande aliada planetária para o desenvolvimento do fenômeno.
Aplicando-se ao Turismo brasileiro, as inovações e adaptações são indispensáveis para evoluir, principalmente visando atrair mais visitantes qualificados do resto do mundo. Atualmente, continuamos com uma presença muito tímida no mercado mundial de viagens, turismo, entretenimento e lazer.
Além dos problemas Políticos, Econômicos, Sociais, a Promoção do Turismo é bastante limitada considerando-se os investimentos realizados pelos outros países. Em pleno século XXI, ainda é necessário explicar o fenômeno turístico como gerador mais veloz de emprego e renda para decisores entrantes no segmento.
Convém salientar que a iniciativa privada, em 1896, apresentou o primeiro Convention & Visitors Bureau (C&VB), escritório para captações de eventos e visitantes para Detroit-EUA. O modelo pioneiro merece ser respeitado e foi imitado por muitas cidades do mundo interessados disputar o mercado do Turismo de Negócios e Eventos, atraindo convenções, entre outros eventos profissionais.
Atualmente, devido às dificuldades orçamentárias, entre outras, a Promoção do Destino não é satisfatória e está surgindo por um novo tipo de organização denominada como DMO – sigla de Destination Marketing Organization (Organização de Marketing de Destino). Não é mais uma simples troca de nome. É a busca de melhores resultados com um formato operacional mais dinâmico, focando atenções no Destino e na sua Imagem, envolvendo o City Marketing, a Comunicação Integrada e o comprometimento dos setores públicos e privados, com investimentos e profissionalismo, evitando-se amadores e curiosos bem intencionados, sem preparação profissional adequada.

Berlim e Porto Rico

O GCB German Convention Bureau representa a Alemanha como um dos principais destinos sustentáveis do mundo para reuniões e convenções; o Puerto Rico Convention Bureau (PRCB) é uma organização sem fins lucrativos criada em 1962 para dirigir reuniões, convenções, feiras e grupos de incentivos para Porto Rico.

Convém salientar que a partir do Destino (Produto Turístico Principal), as demais atividades do Turismo complementam gerando atratividade e, portanto, devem contribuir com as ações, corrigindo a injustiça de que a hotelaria deixa de ser praticamente o único contribuinte de um C&VB, através do pagamento de taxas sobre as diárias (room tax).
Os demais setores – bares e restaurantes, comércio, entretenimento, transporte e os governos se beneficiam do Turismo Receptivo e devem contribuir para o funcionamento da DMO. Chegou o momento de repensar o modelo no Brasil, nos Estados, nas Cidades e reverter o baixo fluxo de visitantes internacionais, envolvendo também as companhias aéreas com voos para o Brasil e que deveriam ser mais atuantes na Promoção, Distribuição e Comercialização dos Destino Turísticos Brasileiros. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

 

Assessoria de Imprensa Plaza Hotéis


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2024-05-07 17:37:32 - 1715103452
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