Criando e adotando inovações para um mundo melhor
Abdon Barretto Filho*

O tempo é uma invenção humana e nele residem todos os registros de todas as espécies de vida, inclusive a humana, que segundo as pesquisas, está na Terra há 200 mil anos. Ainda, segundo as pesquisas, nosso Planeta está no Universo há 4,54 bilhões de anos e a vida na Terra pode ter sido iniciada há 3,5 bilhões de anos. O universo provavelmente existe há 13,81 bilhões de anos. A história da vida é fascinante e as pesquisas continuam neste Planeta e em outros. A humanidade continua na busca de muitas respostas  para suas infinitas perguntas. Em primeira instância, comparando-se as pesquisas sobre a vida no universo e a vida humana, observa-se que o ser humano tem uma vida muito curta para fazer o bem sem olhar a quem. Algumas pessoas nascem, crescem, podem ser úteis ou não à comunidade onde vivem e morrem. Até o momento não existem possibilidades para ignorar o ciclo da vida. Felizmente, existem pessoas que fazem diferenças durante sua existência no Planeta Azul. Muitos bons exemplos estão surgindo com os avanços tecnológicos, com a globalização econômica, com as desregulamentações dos mercados e tendo como base a sustentabilidade do Planeta. Infelizmente, existem maus exemplos que podem causar sérios riscos à vida humana, incentivando o caos com a desordem social e econômica ou aproveitando-se do povo. Para alguns, quanto pior, melhor. Ou quanto mais corrupção, melhor. São contra a civilização e as conquistas que permitem a existência de sete bilhões de pessoas vivendo neste Planeta. Convém salientar que no princípio do século XX viviam apenas um bilhão de pessoas. Outro destaque é que, segundo estimativas, a humanidade pode ter sido composta de oito bilhões de seres humanos até o século atual. Será? Com o cenário demográfico, social, cultural e econômico as criações e inovações são inevitáveis. Como atender as necessidades ilimitadas dos seres humanos com os limitados recursos produtivos cada vez mais escassos? Talvez seja o principal desafio de todos. São mais pessoas para alimentar, para transportar, para morar, para cuidar da saúde, para educar, para entreter, entre outras necessidades. Todos querem o melhor que a civilização  produz. Para as organizações econômicas com ou sem fins lucrativos o tema merece, no mínimo, um diagnóstico sobre o seu papel nesta nova ordem mundial. Será que o mesmo modelo de Planejamento, Organização, Direção e Controle serão o mesmo frente às influências das variáveis incontroláveis como: tempo, clima, política, economia, tecnologia, legislação, mercado? Talvez a maior alternativa seja: Adaptar-se à nova realidade, não muito confortável, para não ser extinto. É o momento de Criar e Inovar para sobreviver. Tem sido assim desde que a espécie humana existe. É o momento de o talento humano contribuir efetivamente para encontrar alternativas. Os Processos utilizados nas Gestões Públicas e Privados precisam ser revistos. Fazer mais com menos é a grande mensagem. Sem nunca esquecer que somente o ser humano comprometido com a busca da felicidade de todos é capaz de criar, inventar e inovar para gerar mais oportunidade e melhoria contínua da qualidade de vida. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

*Diretor da Rede Plaza de Hotéis Resorts & SPAs