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Diretor da Rede Plaza escreve sobre “As oportunidades em um mundo mais velho”

As oportunidades em um mundo mais velho

Abdon Barretto Filho*

O velho foi novo um dia e o novo pode desaparecer antes de alcançar a velhice. No mundo com constantes avanços tecnológicos e repletos de mensagens publicitárias focadas na juventude demonstra, às vezes, que não existe o interesse pelo idoso que está vivendo mais e com melhor qualidade. É óbvio que a juventude representa a esperança de um mundo melhor. Eles deverão ocupar lugares no futuro que poderão contribuir para um melhor bem estar para todos. Entretanto, para atingir os objetivos, nas diversas etapas da vida humana, as relações entre os jovens e idosos devem ser constantemente aperfeiçoadas. Infelizmente, muitas famílias tratam seus idosos como transtornos, como empecilhos das liberdades dos seus filhos e netos. Alguns exigem cuidados especiais na espera do final do ciclo de vida. Outros são companheiros que aconselham, orientam, complementam e até financiam os projetos familiares. Na realidade, no mundo mais velho, cada família, cada organização pública ou privada deve entender o seu significado para entendê-lo e para atendê-lo. Algumas cidades e algumas organizações econômicas com ou sem fins lucrativos estão desenvolvendo ações e projetos que buscam contemplar o mercado para os idosos. Quem tem a oportunidade de pesquisar o tema e/ou durante as viagens, podem constatar as presenças dos idosos em diversos tipos de serviços atendendo as necessidades dos clientes e das oportunidades que são aceitas por eles. Na realidade, o aumento radical das expectativas de vida vem mudando a cara do mundo e tende a aumentar nas próximas décadas. Pode-se concluir, em primeira instância, que devem existir imensas oportunidades para as economias e para as empresas. Em vários segmentos econômicos, observa-se que as presenças dos idosos fazem grandes diferenças. No mundo dos espetáculos, os representantes da geração “baby boomer” (nascidos depois da Segunda Guerra Mundial,entre 1946 a 1964) conseguem atrair multidões para seus espetáculos artísticos e culturais. Nas universidades e instituições de ensino as presenças dos professores mais “experientes” fazem diferenças. Nas empresas, mesmo sendo pressionados pelos avanços tecnológicos, os fundamentos econômicos, os relacionamentos e os novos negócios não devem ignorar as opiniões e considerações dos seus idosos, sejam eles proprietários, assessores, colaboradores e consultores. Nem sempre as rupturas nos modelos de gestões que ignoram as conquistas do passado podem garantir o sucesso no futuro. Segundo pesquisas disponíveis na rede mundial de computadores, o Brasil (ao lado da China, dos Estados Unidos, Japão e Índia) é um dos cinco países que terão mais de um milhão de habitantes acima de 100 anos. Em trinta anos, a população brasileira praticamente dobrou em relação aos noventa milhões de habitantes da década de 1970 e, em 2050, poderá alcançar mais de duzentos e cinquenta milhões de brasileiros e com a expectativa de vida ao nascer, de oitenta e um anos, semelhante aos japoneses. A população brasileira está envelhecendo. Uma boa sugestão é pesquisar sobre como eles se alimentam, residem, fazem leituras de jornais e revistas, se relacionam, viajam, entre outras atividades. Logo, salvo melhor juízo, as estratégias, as táticas e operações precisam ser compreendidas a partir de uma realidade demográfica tendo como desafio a combinação e harmonização entre os interesses dos clientes jovens, das famílias e dos idosos. Para os legisladores e gestores, também. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

Abdon Barreto

*Economista, diretor da Rede Plaza e presidente da ABIH/RS
abdon@via-rs.com.br


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