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Diretor do Plaza escreve sobre “As orientações do Prêmio Nobel de Economia 2014”

Abdon Barretto filho*

Economista – abdon@via-rs.com.br

Este ano o Prêmio Nobel de Economia, anunciado em outubro, tem como vencedor o francês Jean Tirole (61 anos) devido aos seus estudos sobre práticas de regulação de mercados. Suas teorias ajudam a mostrar a forma, com regras simples, que os governos deveriam lidar com os cartéis e como deveriam regular monopólios. Convém salientar que o Prêmio Nobel de Economia tem o nome oficial de “Prêmio do Banco Central da Suécia em Ciências Econômicas em memória do Alfred Nobel”. Foi criado por Per Asbrink, governador do Banco Central da Suécia, no evento durante a comemoração do tricentenário da sua instituição, colocando a Economia como ciência ao mesmo nível da Química ou da Medicina. Em 1969, na sua primeira edição, o Nobel de Economia foi atribuído a Ragnar Frisch, pai da Econometria e à Jan Tinbergen, adepto da Planificação. Atualmente, o Jean Tirole é considerado um dos mais influentes economistas do mundo e através dos seus estudos pode concluir que estabelecer preços máximos para monopólios pode causar mais problemas que soluções. Convém salientar que é comum em uma Economia de Mercado que setores sejam dominados por poucas empresas, o que podem gerar efeitos sociais indesejáveis, com preços dos bens e/ou serviços altos demais, tendo como base o poder das empresas nos mercados onde estão presentes e não nos seus custos totais. A análise realizada por Jean Tirole une teoria às questões da política, como o tratamento que os governos deveriam tratar com as concentrações empresariais: monopólios, oligopólios, cartéis. O trabalho de economista Tirole pode gerar melhores práticas de regulação de mercado, um dos grandes problemas econômicos que sempre se torna um desafio político e gerencial dos governantes na maioria dos países. Atrair investimentos das empresas para gerar emprego e renda é um tema que exige conhecimento técnico e decisão política. Na realidade, salvo melhor juízo, a participação e a valorização do economista no planejamento, na organização, na execução e na avaliação de políticas públicas permitem as reduções das incertezas e as aplicações de melhores práticas dentro do conceito das aplicações locais das tendências globais. Os estudos e as premiações apresentadas pelos ganhadores do Nobel em Economia contribuem para a busca do bem estar em todo o mundo. O economista  francês, ganhador do Nobel de Economia 2014,  foi aluno e é o sucessor de Jean-Jacques Laffont  e é  professor  na Universidade de Tolouse, na França. Quando se acompanha  o desenvolvimento de um país  observa-se que, infelizmente, a política tem colocado a economia subordinada às suas ideologias  esquecem que é a escassez que determina o fator econômico e, somente com o equilíbrio entre a oferta e a demanda  pode-se  viabilizar o bem estar das famílias. Será ? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

Abdon Barreto

* Presidente da ABIH/RS, Diretor Institucional da Rede Plaza de Hotéis, Professor de Turismo da PUCRS


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