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Professor e diretor da Rede Plaza de Hotéis escreve sobre a tragédia de Santa Maria

Tristeza e Indignação
Abdon Barretto Filho

Algumas situações perigosas podem ser evitadas. Preservar a vida sempre é prioridade para todos. Infelizmente, existem os acidentes e as fatalidades. Entretanto, quando acontecem acidentes, as investigações são para encontrar as causas, punir culpados (se houver) e registrar para que fatos não sejam repetidos. No caso do evento trágico acontecido em uma casa noturna em Santa Maria, gerou sentimentos de tristeza e indignação em todo o planeta. Nossa solidariedade aos familiares, principalmente aos pais e mães que perderam seus filhos e filhas durante um evento comemorativo que deveria oferecer bons momentos felizes e que acabou sendo uma tragédia com reflexos em todo o mundo. De acordo com as pesquisas, é o segundo maior acidente acontecido em casa noturna em toda história do Brasil e a maior tragédia no Rio Grande do Sul. Para quem acompanha os eventos especiais para os jovens sabe que frequentar casas noturnas é algo muito comum entre eles, sendo locais para diversão e relacionamento. Os preparativos muitas vezes envolvem toda a família e com investimentos diversos nas apresentações pessoais. Existe todo um sistema utilizado por cada frequentador. No caso de Santa Maria, cidade coração do Rio Grande do Sul, a “indústria do entretenimento e lazer” envolve muita gente com reconhecimento pelo público jovem e bonito, originado na cidade e região. Ninguém poderia imaginar que uma tragédia poderia acontecer com muitas mortes e feridos. As imagens e os relatos dos sobreviventes indicam as causas prováveis e, com certeza, a opinião pública aguarda os resultados das investigações para tomadas das decisões. Convém salientar que não pode haver riscos, também, para quem está se divertindo. A segurança é um dos maiores aspectos civilizatórios. Todo ser humano quer e busca a segurança em todo seu significado: pessoal, familiar, profissional, social. A segurança não deve ser negociada quando pode gerar vítimas fatais. Cada detalhe pode fazer a diferença antes, durante e depois de cada comemoração. Além disso, o bom senso e o comportamento racional e responsável dos envolvidos. Os esperados eventos que envolvem músicas, danças e bebidas com ambientes alegres e descontraídos acontecem nos mais diversas lugares. Espera-se que cada local escolhido tenha a infraestrutura indispensável que garanta a segurança de todos os participantes cumprindo a legislação em vigor. Os papéis das autoridades federais, estaduais e municipais incluem as devidas fiscalizações para que as leis sejam respeitadas e cumpridas. Para os empresários e empreendedores espera-se que cumpram as leis e mantenham uma gestão responsável no planejamento, organização, execução e controle de cada evento. Quando algo acontece errado e tenha vítima, a apuração da causa busca identificar se houve falha humana, problema na infraestrutura e/ou em equipamentos. É óbvio que não se pode retornar ao tempo para recuperar danos físicos e/ou morais. Vidas perdidas são irrecuperáveis. Cada vez que algo acontece negativamente o ser humano aprende com sofrimento. Muitas vezes desnecessário se houvesse mais atenção aos detalhes. Cada tragédia também serve para refletir sobre nosso ciclo de vida e enfretamento à série de variáveis incontroláveis, inclusive a fatalidade. Será? São reflexões. Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

*Professor da Unifra de Santa Maria, economista e diretor da Rede Plaza de Hotéis, Resorts & SPAs
abdon@plazahoteis.com.br


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2024-04-29 05:59:28 - 1714370368
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